sábado, 9 de novembro de 2013

MU/2013 – Quando a preparação TEMPESTIVA faz toda a diferença...

Sempre que o assunto for concurso de beleza, as candidatas venezuelanas serão focadas. Agora, em 2013 agregaram o 7º (sétimo) título, isso somente no Miss Universo. Elas são protagonistas não por serem as mais belas; não por terem fluência em língua inglesa; e não por serem extrema e estrategicamente modificadas. Mas, por serem eleitas, primeiramente, misses de seu País e durante o “reinado”, preparadas, em todos as acepções da palavra, para disputar títulos internacionais.

Muitos condenam a chamada “fábrica” de misses venezuelana. Alegam que as moças passam por modificações extremas na aparência para chegar a um aspecto ideal de competição. De fato, percebe-se, sem muito esforço, a transformação por que passam, mas, é perceptível também, que isso é necessário quando não se dispõe sempre de mulheres naturalmente belas para ostentar um título de beleza. Quando não as têm, a tecnologia, a dedicação com profissionalismo e o empenho em tempo hábil fazem de mulheres “comuns” verdadeiras "afrodites".

Com isso, não queremos dizer que tais intervenções serão sempre necessárias, mas quando são mostram ao mundo que nascer belo não é prerrequisito para lograr títulos de beleza.

Antes de ter uma beleza natural e irretocável é mais que imprescindível, agregar a isso outras virtudes e atitudes que somadas poderão nos fazer ser percebidos sobre o ângulo da beleza plena. E os concursos de beleza sempre primaram, e hoje mais que nunca, por eleger candidatas seguras de si. Que saibam contornar ou resolver situações com desenvoltura; que saibam contestar com firmeza.

Se são naturais fisicamente ou não, numa contestação oral, numa apresentação de palco isso pouco influenciará, pois o trabalho fora realizado e realizado com perfeição, ainda que venha a ostentar nuances inexpressivas em decorrência de eventuais intervenções cirúrgicas. Segurança ao falar ainda é um cartão de visitas.

Seja a beleza natural ou construída, consegui-la somente é possível com extremo afinco e tempo para isso. Assim, não é prudente condenarmos uma candidata por ostentar um semblante construído, e no caso da venezuelana eleita miss Universo 2013, ela saiu bem à frente das demais: preparou-se por um ano, enquanto cumpria sua agenda nacional como miss Venezuela 2012; usou e gozou de todo o tempo necessário ao seu aperfeiçoamento e chegou ao miss Universo 2013 com muita segurança e atitude, advindas das instruções e treinamentos que recebera.

Devemos nos preparar para vencer, e não o contrário, e não é porque a vitória não vem, mesmo quando nos preparamos em tempo, que devemos desistir. De toda sorte, quem se dedica em um espaço mais amplo, tem sempre mais probabilidades de sagrar-se campeão. É o que ocorre com as venezuelanas e, em especial, o que ocorreu com Gabriela Isler, eleita a miss Universo 2013.

O Brasil, elegeu sua representante a exatos 18 (dezoito) dias do início do miss Universo 2013. Tivemos a felicidade de escolher uma dona dotada de grandes virtudes, capacidade e beleza. Com parcos 18 (dezoito) dias chegou ao Top5 do miss Universo e terminou com o honroso 5º (quinto) lugar. Um feito memorável!

Agora, imaginemos essa menina eleita com um tempo disponível de pelo menos 6 (seis) meses antes de competir. Tempo para adquirir mais experiência para falar, mais maturidade para desenvolver ideias.

Assim, torna-se desnecessário indagarmos onde estamos errando – nós e muitos outros países. Ainda assim, não é demais ratificar: confiamos demasiadamente em nossa beleza-natural e esquecemos que há outros requisitos a serem trabalhados, tais como, a força argumentativa, o poder de convencimento retórico e o controle emocional.

Diante de tudo que temos consciência, continuamos a errar. O que nos torna insensatos ao condenarmos, de alguma forma, aqueles que desenvolvem um trabalho tempestivo e buscam, de todas as maneiras possíveis e sadias, alcançar a perfeição, mesmo quando esta não fora marcada pelo fator genético.

Quem já foi abençoado pela genética poderá dar-se ao luxo em dispor de menos tempo. Mas ainda assim, precisará dele – DO TEMPO.

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