quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Jakelyne Oliveira – o príncipe dos poemas para uma princesa que virou rainha

Faz um ano. Em setembro de 2013 Jakelyne Oliveira era coroada miss Brasil. O improvável para muitos, (inclusive para mim), aconteceu de uma forma tão natural, tão espontânea e tão justa que duvidar do resultado (algo tão comum nos concursos de beleza) tornou-se impossível. Contudo, o brilho incontestável da jovem, então com 20 anos, não evitou que fãs de outras candidatas duvidassem de sua capacidade. Não para ser a Miss Brasil, mas para nos representar no Miss Universo.

Novamente Jakelyne mostrou, já no portão de embarque para Moscou que os céticos estavam equivocados nas premissas. Em cada aparição naquele evento internacional era destaque, ainda que aparecesse em segundo plano. Naquela altura já havia angariado a simpatia até dos que a olhavam e insistiam em desmerecê-la.

No Show Preliminar ela encantou. Na Grande Noite, simplesmente parecia estar em casa. O aspecto divertido de menina arteira e corpo escultural convenceram de imediato e novamente estava o Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, no Top5 de um dos mais prestigiados (senão o mais) certames de beleza da Terra.

De volta às terras de cá, engajou-se nos projetos que havia vislumbrado lá atrás. Honrou o título como poucas o fizeram e por tabela, nos honrou… honrou o Brasil.

Como a Quinta do Universo merece ser cantada em prosa; como a Primeira do Brasil merece ser cantada também em verso.

E para a rainha da beleza em 2013, o mais nobre dos poemas como símbolo de gratidão.

Soneto para uma Miss…

Do coração verde que adensa um país, se viu raiar
A ofuscar o seio da Tribo, a Comum Estrela infensou;
Radica a esperança perdida, a semente germinou
Regada à moda brejeira, novos sonhos a acalentar.

Onde a Terra o Céu reflete sob as águas da estação;
Donde bafora a brisa morna – sopram mares verdes
E quebram-se em armações de concreto, de paredes
Contrastes que abrigam o ribeiro, o pecuarista, o peão.

Entre planície e planalto, distantes rincões
Emerge de uma “Ponte de Pedra” enigmática morena,
Do cenário de encanto, serpenteio de rios – o Juruena.

De chapada a aluvião encantado, a dos Guimarães;
Do berço do antigo arraial em “v” a cascata em véu desprende
Ao universo verde, do Brasil que a filha acolhe – o presente.

***  ***
Obs.: A métrica assim está disposta: 14, 14; 12, 16; 12, 16 – ela merece.

Boa sorte e muito sucesso na vida! Quanto orgulho nos fez sentir!

Dedicado à JAKELYNE OLIVEIRAMiss (Universo) Brasil 2013.

Nenhum comentário:

Postar um comentário