Faz um
ano. Em setembro de 2013 Jakelyne
Oliveira era coroada miss Brasil. O improvável para muitos, (inclusive para
mim), aconteceu de uma forma tão
natural, tão espontânea e tão justa que duvidar do resultado (algo tão
comum nos concursos de beleza) tornou-se impossível. Contudo, o brilho
incontestável da jovem, então com 20 anos, não
evitou que fãs de outras candidatas duvidassem de sua capacidade. Não para
ser a Miss Brasil, mas para nos representar no Miss Universo.
Novamente Jakelyne mostrou, já no portão
de embarque para Moscou
que os céticos estavam equivocados nas premissas. Em cada aparição naquele evento internacional era destaque,
ainda que aparecesse em segundo plano. Naquela altura já havia angariado a simpatia
até dos que a olhavam e insistiam em desmerecê-la.
No Show Preliminar ela encantou. Na Grande Noite, simplesmente parecia
estar em casa. O aspecto divertido de
menina arteira e corpo escultural convenceram de imediato e novamente estava
o Brasil, pelo terceiro ano consecutivo, no
Top5 de um dos mais prestigiados (senão o mais) certames de beleza da Terra.
De volta às terras de cá, engajou-se nos projetos que havia
vislumbrado lá atrás. Honrou o título
como poucas o fizeram e por tabela, nos honrou… honrou o Brasil.
Como a Quinta do Universo merece ser cantada em prosa; como a Primeira do Brasil merece ser cantada também em verso.
E para a
rainha da beleza em 2013, o mais nobre
dos poemas como símbolo de gratidão.
Soneto para uma Miss…
Do coração verde que adensa um país, se
viu raiar
A
ofuscar o seio da Tribo, a Comum
Estrela infensou;
Radica a esperança perdida, a semente germinou
Regada
à moda brejeira, novos sonhos a acalentar.
Onde a Terra o Céu reflete
sob as águas da estação;
Donde
bafora a brisa morna – sopram mares verdes
E
quebram-se em armações de concreto, de paredes
Contrastes que abrigam o ribeiro, o pecuarista, o peão.
Entre planície e planalto, distantes rincões
Emerge de uma “Ponte de
Pedra” enigmática morena,
Do cenário de encanto,
serpenteio de rios – o Juruena.
De chapada a aluvião encantado, a dos Guimarães;
Do berço do antigo arraial em
“v” a cascata em véu desprende
Ao universo verde, do Brasil que
a filha acolhe – o presente.
*** ***
Obs.: A métrica assim está disposta: 14, 14; 12, 16;
12, 16 – ela merece.
Boa sorte e muito sucesso na vida! Quanto orgulho nos fez sentir!
Dedicado à JAKELYNE
OLIVEIRA – Miss (Universo) Brasil 2013.
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