domingo, 26 de abril de 2015

MUB/15 - Miss (Universo) Sergipe 2015, uma palavra para defini-lo: BIZARRO

O malfadado tema, “caixa de pandora” já predispunha algo desconexo, mas o que se viu naquele palco foi além do mais negativo presságio; tudo que vai contra o bom senso que deve envolver um evento desse tipo, ali, aconteceu.

O mestre de cerimônia, totalmente descartável, contribuiu largamente para o enfeiamento do evento. Claramente, punha a si mesmo como o apresentador, diretor de arte, iluminação, coreógrafo e mandatário em geral, além, claro, de ressaltar as próprias virtudes repetidas vezes e atrapalhar a única capaz de conduzir o evento – a parceira, constantemente sufocada pela cascata de bobagens que proferia.

Como se não bastasse, o palco, que deveria ser de um evento, passou a ser usado para externar desabafos de cunho pessoal. Chegou-se ao cúmulo de se fazer a transferência, pasmem, do “título” de coordenador estadual; assemelhando-se a transferência de título que ocorre com as misses, anualmente; faltantes apenas coroa e faixa de coordenador estadual.

Ali, inconvenientemente, agradeceram as críticas, os apoios, rasgou-se seda e transferiu-se, verbalmente o “título” de coordenador; o novo e saltitante, entrou triunfalmente no palco, recebeu o “título”, agradeceu, exaltou a si mesmo e chorou.

miss SE 2014 - a irada
Defendeu-se a atitude deplorável da mal educada miss Sergipe 2014, que, no miss Brasil envergonhou o Estado e o País ao retirar-se do palco por não concordar com a vitória da miss Ceará. Foi obrigada a voltar ao ao vivo, e o fez de cara feia e chorosa.

Mas ainda não era o fim.

O evento seguiu entre “abrem-se as cortinas” e “fecham-se as cortinas” – entoados pelo dito “apresentador” que se autointitulava experiente apresentador de TV.

Muitas candidatas, em vídeo, mostraram-se melhores do que em fotos. Latentes o despreparo físico e cênico da maioria, e até o Top5, o evento seguiu sem grandes surpresas, além das já descritas; e de uma das mais bonitas – Ribeirópolis – não ter avançado ao Top5. Até qui, tudo bem, a melhor da noite – Boquim – conseguira passar, mas estacionou na terceira colocação.

Então, entraram em cena o “coordenador estadual e miss que sai”. Top2 formado, o “coordenador que sai” passou a andar em volta e em círculo da dupla, tal como um animal a marcar território e repousou a coroa na cabeça da miss Itabaiana.

Mas ainda não era o fim.

Foi nesse momento que ocorreu a cena ontológica. O palco ficou vazio; a terceira colocada voltou ao palco e enquanto cumprimentava a segunda, a “vencedora” retirou-se as pressas e sumiu entre as cortinas (que se abrem e se fecham ao comando do apresentador experiente); a vice, bela e visivelmente educada, recebeu os cumprimentos em lugar da eleita.

E nada mais fora dito.

Muita gente ficou sem entender absolutamente nada. Mas, como se tratava de uma “caixa de pandora”, nada mais adequado do que mostrar ao público um evento incompreensível, regado a pessoalidade e recheado de frustrações e egos inflados.

Em suma: a vice e a terceira colocada foram superiores, além da miss Ribeirópoles, que foi cortada ainda no Top10; a vencedoraa que fugiu com a coroa e faixafoi fraca inclusive nas resposta e principalmente nesta. Assim, contabilizamos duas misses estaduais eleitas para 2015 sob os mesmos aspectos decepcionantes – Amazonas e agora Sergipe.

O que virá depois? Com a palavra, a Band/Enter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário